quarta-feira, 22 de julho de 2020

Fundeb: Câmara aprova PEC que prevê 23% de participação da União até 2026



Com aprovação, texto segue para o Senado. Proposta muda regras atuais do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica; veja todos os detalhes.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (21) a proposta de emenda à Constituição (PEC) que renova o Fundeb – fundo que financia a educação básica – e amplia gradualmente a participação da União, até o percentual de 23% a partir de 2026.
Durante a sessão, os deputados votaram o texto-base em primeiro turno e, em seguida, os destaques. Na sequência, passaram à votação do texto-base em segundo turno e depois aos destaques. Com a conclusão da votação, a PEC seguirá para o Senado.

A aprovação foi resultado de um acordo costurado nesta terça, horas antes de o texto entrar em votação. O governo Jair Bolsonaro enviou proposta e conseguiu alterar pontos do texto, como o ritmo de aumento da verba federal e a destinação dos recursos ao longo dos próximos anos.
O texto-base da proposta foi aprovado em primeiro turno por 499 votos a 7. Por se tratar de uma alteração constitucional, eram necessários pelo menos 308 votos a favor. No segundo turno, o texto-base foi aprovado por 492 votos a 6.

Os votos contrários à PEC em 1º turno foram dados pelos deputados Paulo Martins (PSC-PR), Bia Kicis (PSL-DF), Chris Tonietto (PSL-RJ), Filipe Barros (PSL-PR), Junio Amaral (PSL-MG), Luiz P. O.Bragança (PSL-SP) e Márcio Labre (PSL-RJ).

O rito normal de tramitação de uma PEC prevê cinco sessões de intervalo antes da votação em segundo turno, mas a regra pode ser quebrada se houver acordo entre os partidos. Após essa segunda análise, se aprovado, o texto é encaminhado ao Senado.

Da tribuna do plenário, a relatora do novo Fundeb, Dorinha Seabra (DEM-TO), destacou a importância do tema e disse que a aprovação representava um passo em direção à igualdade de direitos e acesso à educação de qualidade no país.

"Nós marcamos um passo pela educação pública do Brasil, pelo respeito às instituições, pela busca da equidade, para corrigir um país em que as crianças podem ter a sorte ou o azar de nascerem em determinado município", afirmou a relatora.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também comemorou a renovação do fundo. Disse que a Câmara "fazia história", mas que, ao mesmo tempo, estava ciente da responsabilidade para "encontrar os caminhos para que esses recursos possam chegar aos municípios".
"São despesas que, na verdade, são investimentos nas nossas crianças e no futuro de tantos brasileiros", afirmou.

O Fundeb

Considerado essencial para o ensino público no país, o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) deixa de existir no fim deste ano, conforme definido na lei que o criou. A renovação é considerada essencial para garantir o reforço de caixa de estados e municípios para investimentos da educação infantil ao ensino médio.
Em 2019, os recursos do Fundeb, irrigados por impostos estaduais, municipais e federais, chegaram a R$ 166,6 bilhões.

A participação federal é usada para complementar os fundos estaduais que reuniram, naquele ano, um valor por aluno abaixo do mínimo nacional. No ano passado, nove estados precisaram receber essa complementação: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

Participação da União

Hoje, a União complementa o Fundeb com 10% adicionais sobre o valor total arrecadado por estados e municípios. O Congresso defende aumentar esse percentual, mas a discussão sobre os números e a progressão desse aumento é um dos principais entraves à aprovação do novo cálculo.
Pela PEC aprovada, a participação federal no fundo crescerá da seguinte forma:

O texto aprovado prevê ainda que cerca de 5 pontos percentuais da participação da União sejam destinados para educação infantil, que são as creches para crianças de 0 a 5 anos. Em caso de falta de vagas na rede pública, o dinheiro poderá ser repassado a instituições privadas sem fins lucrativos.

Articulação

Nos últimos dias, a relatora da PEC, deputada Dorinha Seabra (DEM-TO), fez algumas mudanças no seu parecer para atender o governo federal e, assim, evitar a desidratação de outros pontos do projeto que o Executivo articulava para mexer.

Às vésperas da votação, o Palácio do Planalto chegou a enviar a alguns líderes uma proposta alternativa que previa a inclusão de um dispositivo para destinar parte dos 20% repassados pela União ao fundo à transferência direta de renda para famílias com crianças em idade escolar.
A intenção era que os recursos viessem a compor o Renda Brasil, programa em estudo que deve substituir o Bolsa Família.
No entanto, a articulação do governo federal, com o apoio de partidos do Centrão, base aliada no Congresso, gerou intensa repercussão negativa entre educadores e parlamentares, e o governo acabou recuando e concordando com a destinação de uma parte especificamente para a educação básica.

Salários

A PEC estabelece que pelo menos 70% do Fundeb seja usado para o pagamento de salários de profissionais da educação. Hoje, a regra estipula um percentual mais baixo, de 60%, e apenas com salários de professores.

Para atender o governo, que defendia um percentual para investimentos, a relatora incluiu na PEC a previsão de que, do acréscimo na participação da União, 15% terão que ser destinados para investimentos.

A proposta proíbe ainda o uso dos recursos do Fundeb para pagamento de aposentadorias e pensões. Na sua articulação, o governo tentou retirar esse ponto, mas não conseguiu.

Modelo híbrido de distribuição

O texto prevê um modelo "híbrido" de distribuição dos recursos federais, mantendo a atual complementação da União a estados que não atingirem o valor mínimo por aluno, mas também contemplando as redes públicas municipais.

Segundo a relatora, essa é uma tentativa de corrigir distorções do modelo atual. Com a modalidade vigente, a União faz o repasse aos fundos estaduais com menores valores por estudantes, e não diretamente para as prefeituras.

Isso faz com que, por exemplo, cidades mais ricas em estados pobres recebam o reforço do governo federal, mas municípios vulneráveis em estados ricos deixem de ganhar o auxílio.

A distribuição dos 23% de complementação da União no fundo, após seis anos, será dividida em três. Ficará assim:
        10 pontos percentuais seguirão as regras atuais de distribuição, para os estados mais pobres que recebem o complemento da União para atingirem o padrão mínimo.
        10,5 pontos percentuais serão distribuídos para redes públicas de ensino municipal, estadual ou distrital que não atingirem o valor anual total por aluno (VAAT), parâmetro de distribuição criado com base na capacidade de financiamento das redes de ensino. É neste montante que haverá uma trava para investimentos de 15%.
        2,5 pontos percentuais serão distribuídos com base na evolução dos indicadores de atendimento e melhoria da aprendizagem com redução das desigualdades.

Custo-aluno

A PEC também inclui um artigo na Constituição para prever que o padrão mínimo de qualidade do ensino garantido pela União por meio de assistência a estados e municípios deve ter como referência o custo aluno qualidade (CAQ).

O CAQ é um parâmetro de financiamento educacional previsto no Plano Nacional de Educação (PNE) que define qual deve ser o investimento por aluno para garantir a qualidade na educação.

O PNE foi aprovado em 2014 mas, passados seis dos dez anos previstos para o cumprimento das metas, o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Educação (CNE) ainda não estabeleceram a fórmula de cálculo ou o valor para o CAQ.


sexta-feira, 17 de julho de 2020

JUCA VIANA ASSUME O CARGO DE VEREADOR DE GARANHUNS



Através de Oficio nº 0371/2020, o Presidente Interino da Câmara Municipal de Garanhuns, vereador Givanildo da Silva (Gil PM), convocou Juca Viana para tomar posse no cargo de Vereador, em Ato solene, que será realizado no dia 20 de julho (segunda feira). A Sessão ocorrerá no Plenário da Câmara Municipal, com início previsto para às 10:00 horas.

Juca Viana recebeu o comunicado oficial do cargo comedido em seu contentamento. Ainda consternado com a perda do Vereador Daniel, que motiva sua posse nesse cargo, o conhecido Juca ainda resguarda o respeito à família enlutada e a ausência de seu velho amigo.

Conhecido pelas suas lutas em favor das causas sociais, principalmente em relação a pessoa com deficiência, Juca Viana recebe esse novo desafio como mais um compromisso dos tantos que já assumiu em meio a suas batalhas sociais.

“Recebo com o maior senso de responsabilidade pública esse importante cargo que assumirei a partir de minha posse. Reservando-se as circunstâncias em que chego ao cargo de Vereador do nosso município, transformo a alegria branda, na seriedade desse novo desafio. E será um prazer servir a Garanhuns e a seu povo”, declara  Juca Viana.

No momento Juca estava viabilizando sua pré-campanha de vereador e usufruindo de expressivos apoios a sua empreitada política. Assim sendo, de vários seguimentos políticos, sociais e culturais de Garanhuns e região, chegam felicitações e votos de um bom trabalho à frente do Poder Legislativo garanhunense.

A solenidade de posse será realizada respeitando todos protocolos sanitários estabelecidos pelas autoridades estadual e municipal, principalmente, com a presença de um número restrito de pessoas convidadas, para evitar aglomeração nessa época de quarentena e isolamento social.

Diante da atual realidade, onde temos que conviver com a pandemia do coronavirus, a solenidade de posse será transmitida pelas redes sociais de Juca Viana (facebook e Instagram). E contará com serviços de acessibilidade, como intérprete de libras e audiodescrição, recurso fundamental para que pessoas com deficiência visual possam ampliar o entendimento do evento, acompanhe.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Garanhuns, Caruaru e 51 cidades circunvizinhas foram autorizadas a reabrir comércio e outras atividades na segunda (13); feiras ficam de fora.


Cidade foram autorizadas a avançar no Plano de Convivência 
do Governo do Estado contra a Covid-19.

A região Agreste irá avançar para a quarta etapa do Plano de Convivência com a Covid-19 a partir da próxima segunda-feira (13). Isto significa que os 53 municípios das Regionais de Saúde de Caruaru e Garanhuns poderão reabrir o comércio varejista, shoppings, salões de beleza e estética, construção civil (100% da capacidade), comércio de veículos, entre outras atividades.

Apesar disto, as feiras do Polo de Confecções do Agreste ainda não foram autorizadas a funcionar. "O Polo de Confecções tem um destaque no nosso plano devido às características específicas lá do polo, então por isso que ele não está agora nessa etapa contemplada", explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Bruno Schwambach.

A comercialização de mercadorias deve continuar ocorrendo através de meios digitais ou por telefone e entregues por meio do sistema de delivery.
Não haverá alterações na situação da Região Metropolitana do Recife (RMR), Zona da Mata, Agreste Setentrional e Sertão. O Sertão segue na quarta etapa do plano, assim como as outras regiões continuam na quinta etapa.

A previsão é que a etapa 6 do Plano de Convivência, que inclui a reabertura de bares, restaurantes e academias, inicie a partir do dia 20 de julho.

De acordo com os representantes do Governo do Estado, que participaram de coletiva de imprensa anunciando as novas medidas nesta quinta-feira (9), a avaliação feira pelo Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 é contínua e leva em consideração indicadores de saúde, como o número de casos registrados, de óbitos, pressão sobre a rede hospitalar, entre outros fatores que contribuem para o planejamento de combate à pandemia.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE GARANHUNS ESTABELECE RECESSO ESCOLAR ATÉ 26 DE JULHO



A Rede Municipal de Ensino de Garanhuns entra em recesso escolar a partir desta sexta-feira (10). A pausa, que segue até o dia 26 de julho, atende ao calendário letivo da Secretaria Municipal de Educação (Seduc), homologado pela Gerência Regional de Educação do Agreste Meridional (GRE). Atualmente, cerca de 19 mil estudantes das escolas municipais estão recebendo atividades pedagógicas não presenciais, em função da pandemia no novo coronavírus.


De acordo com a secretária de Educação, Eliane Vilar, a pausa será importante para avaliar o primeiro mês de atividades pedagógicas não presenciais. “Além de garantir o direito de pausa dos nossos professores e alunos da rede, também iremos analisar como foi o primeiro mês de atividades pedagógicas não presenciais. Aproveito para agradecer aos professores e pais, que foram peças fundamentais na execução desse novo formato de ensino”, ressaltou a gestora da pasta.

Durante as atividades não presenciais, todos os servidores da Secretaria estão engajados no novo modo de ensino adotado pela Seduc. As atividades são desenvolvidas conforme a necessidade de cada unidade escolar, dando continuidade ao processo de aprendizagem. Os alunos que não dispõem de aparelhos com internet recebem atividades impressas, disponibilizadas pelas escolas, seguindo as orientações sanitárias em relação ao enfrentamento ao novo coronavírus.

No recesso, fica suspensa a produção online das atividades pedagógicas não presenciais, assim como a distribuição das atividades impressas. Na rede estadual, a pausa foi realizada entre os dias 15 a 29 de maio.

Assessoria de Comunicação Social e Imprensa — (ACSI)

REABERTURA DO INSS É ADIADA PARA O DIA 13 DE AGOSTO


O atendimento presencial nas agências da Previdência Social foi adiado para 3 de agosto. O adiamento está na Portaria Conjunta n° 27 da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), publicada hoje (8), no Diário Oficial da União.

O atendimento exclusivo por meio de canais remotos fica prorrogado até o dia 31 de julho e continuará sendo realizado mesmo após a reabertura das agências.

Segundo o ministério, em um primeiro momento, o tempo de funcionamento das agências será parcial, com seis horas contínuas, e o atendimento será exclusivo aos segurados e beneficiários com prévio agendamento pelos canais remotos (Meu INSS e Central 135). Também serão retomados os serviços que não possam ser realizados por meio dos canais de atendimento remotos como, por exemplo, realização de perícias médicas, avaliação social e reabilitação profissional.

“A reabertura gradual e segura irá considerar as especificidades de cada uma das 1.525 Agências da Previdência Social no país. Cada unidade deverá avaliar o perfil do quadro de servidores e contratados, o volume de atendimentos realizados, a organização do espaço físico, as medidas de limpeza e os equipamentos de proteção individual e coletiva”, diz o ministério.

De acordo com o ministério, as unidades que não reunirem as condições necessárias para atender o cidadão de forma segura, continuarão em regime de plantão reduzido. O INSS disponibilizará um painel eletrônico contendo informações sobre o funcionamento das Agências da Previdência Social, os serviços oferecidos e o horário de funcionamento.

"Todas as medidas tomadas para garantir o direito dos cidadãos durante a pandemia da covid-19, incluindo a simplificação dos procedimentos, a dispensa de exigências e a oferta de serviços por meio de canais remotos, continuarão valendo mesmo após a retomada do atendimento presencial”, garante o ministério.



quarta-feira, 8 de julho de 2020

MEC anuncia Enem em 17 e 24 de janeiro de 2021


O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciaram nesta quarta-feira, 8, que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será aplicado nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021.

Já o Enem digital, feito em forma de projeto-piloto neste ano, será em 31 de janeiro e 7 de fevereiro. A reaplicação do Enem será nos dias 24 e 25 de fevereiro. E os resultados serão divulgados no dia 29 de março de 2021. 

A prova, inicialmente prevista para novembro deste ano, foi adiada por causa da pandemia do coronavírus. Escolas de todo o País tiveram atividades presenciais suspensas para evitar a propagação do vírus.

Mais de 5,8 milhões de estudantes estão inscritos nessa edição do Enem. Em enquete realizada a pedido do ex-ministro Abraham Weintraub, a maior parte dos estudantes (49,7%) votou para que o Enem fosse apenas em maio do ano que vem. Outros 35,3% optaram por janeiro.

Ao anunciar nesta quarta-feira a nova data, o presidente do Inep minimizou o resultado da enquete, apresentando uma leitura peculiar dos dados. Ele ressaltou que os participantes que escolheram janeiro (35,3%) e fevereiro (15%) formam uma maioria diversa da data de maio -- que recebeu 49,7% dos votos na pesquisa do governo.
— Maio foi menos de 50% dos alunos (que escolheram). Mais da metade dos alunos optaram por dezembro e janeiro. Então a gente também está atendendo a esse público, que é mais de 50% dos alunos que votaram — disse Lopes.


O resultado da maioria dos estudantes que votaram na enquete, pedindo o Enem em maio, pegou a diretoria do Inep de surpresa. Uma cisão se abriu no órgão. Do ponto de vista pedagógico, faz sentido que o Enem seja em maio, para que os estudantes consigam recuperar o tempo perdido. Mas, sob a ótica operacional, encavalar a realização do Enem 2020 com o início da preparação do exame de 2021 seria um tumulto, segundo fontes da autarquia.



sábado, 4 de julho de 2020

LIVES: Secretaria do Trabalho realiza série de lives para orientar trabalhadores e empreendedores



Previdência Social, crédito popular e dúvidas frequentes sobre MEI são alguns dos temas para o mês de julho.

Para tirar dúvidas e levantar debates interessantes sobre trabalho durante a pandemia, a Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco (Seteq) vai realizar uma série de lives neste mês de julho. A primeira transmissão ao vivo será nesta segunda-feira (6), estrará para o debate o tema da Previdência Social em Tempos de Pandemia, com Jorge de Assis, membro do Programa de Educação e Previdência (PEP) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), unidade Recife.

O encontro virtual começará às 19h, no perfil do instagram da seteq (@seteqgovpe) e contará com a mediação da gerente de Empreendedorismo da Seteq, Irenilda Magalhães. “Esta live tem um cunho social muito forte, porque ela vai esclarecer muitas ações do INSS, principalmente para o Microempreendedor Individual que adoeceu ou adoecer durante esse período. Iremos informar, dentre outros pontos importantes, como o MEI poderá realizar a perícia médica do auxílio-doença com as agências fechadas”, afirmou Jorge de Assis, convidado da primeira transmissão.

Ainda no mês de julho, a Secretaria Executiva de Micro e Pequena Empresa e Fomento ao Empreendedorismo elaborou mais três transmissões ao vivo, com datas previstas para os dias 14, 21 e 28.

Confira a programação completa das lives:

Dia 6/7 às 19h

Tema: Previdência Social em Tempos de Pandemia,  com Jorge de Assis, membro do Programa de Educação e Previdência (PEP) do Instituto Nacional do Seguro Social  (INSS), unidade Recife.
Mediação de Irenilda Magalhães – Gerente de Empreendedorismo da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação.

Dia 14/7 às 19h

Tema: Esclarecendo dúvidas frequentes do MEI, com Mayara Silas, servidora do Expresso Empreendedor Recife Centro e Palestrante do MEI.
Mediação de Luís Gonzaga – Coordenador do Fórum Estadual das Micro e Pequenas Empresas e integrante da Gerência Executiva de Micro Empresa e Fomento ao Empreendedorismo da Secretaria de Trabalho, Emprego e Qualificação.

Dia 21/7 às 19h

Tema: Gestão Financeira para Pequenos Negócios, com Sérgio Henrique de Lima Andrade,  Consultor e Empresário.
Mediação de Luís Gonzaga – Coordenador do Fórum Estadual das Micro e Pequenas Empresas e integrante da Gerência Executiva de Micro Empresa e Fomento ao Empreendedorismo da Secretaria de Trabalho, Emprego e Qualificação.

Dia 28 /07 às 16h

Tema: Crédito Popular: aquisição de crédito consciente após a flexibilização da economia, com Leonardo Santos, diretor de Negócios da AGE – Agência de Empreendedorismo de Pernambuco.
Mediação de Adriana Queiroz – Secretária Executiva de Micro Empresa e Fomento ao Empreendedorismo da Secretaria de Trabalho, Emprego e Qualificação.

INSS - Decreto que muda regras de aposentadoria dá mais benefícios a domésticos



A medida regulamenta mudanças promovidas pela reforma da Previdência em regras para aposentadorias e pensões, como a que estendeu a domésticos o direito a auxílio-doença e a afastamento por invalidez. Algumas normas, porém, são contestadas por especialistas.

Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 1º de julho o Decreto n° 10.410. O governo regulamentou e fez várias alterações nos procedimentos de custeio e benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que vinham sendo praticados nos últimos 10 anos. A medida era esperada para atualizar as regras após a reforma da Previdência  (Emenda Constitucional nº 103/2019). No entanto, vários itens estão sendo discutidos e questionados pelos especialistas. Uma das principais mudanças é para o trabalhador doméstico.

Os domésticos passam a ter direito a benefícios que até então não tinham, como auxílio-acidente, por incapacidade temporária e aposentadoria por incapacidade permanente — novas nomenclaturas para auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. Outra novidade foi a inclusão como segurados do INSS, na categoria de contribuinte individual, de pessoas que exercem atividades como motoristas de aplicativos, artesãos, repentistas, médicos do programa Mais Médicos e empregados com contrato de trabalho intermitente, entre outros.

Para o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Narlon Gutierre, a medida trouxe mais clareza na legislação. “Com o novo regulamento, os cidadãos serão esclarecidos sobre seus direitos e deveres perante a Previdência Social”, explicou. Disse, também, que o decreto incentiva a informatização dos serviços, por meio de canais eletrônicos, restringindo o atendimento presencial nos casos extremamente necessários.

Mudanças

O decreto também mudou a forma de contagem do tempo de contribuição, que era feita em dias e passa a ser considerada em mês, o que facilita o entendimento do segurado. Foi criado um cadastro dos segurados especiais, a cargo do Ministério da Economia. O órgão deverá manter o sistema no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), de forma que a concessão do benefício passe a ser automática, reduzindo o tempo de espera.  O pagamento do 13º salário dos segurados também teve mudança.

A antecipação do 13º salário ficou garantida e definitiva: 50% do valor será pago em agosto e outros 50%, em dezembro. Antes, era preciso aguardar um decreto presidencial anual, liberando o dinheiro e determinando a data. Foi criada uma espécie de “pensão maternidade”, pela qual, no caso de morte do segurado ou da segurada que tinha direito ao salário-maternidade, o pagamento, pelo tempo restante, será pago ao esposo, esposa ou convivente.

O auxílio-reclusão tem, agora, como teto o salário mínimo (R$ 1.045), e só receberão os dependentes do preso em regime fechado. Já para a comprovação da dependência para receber benefícios previdenciários, eram exigidos três documentos. Agora, serão dois, como o contrato de aluguel e um comprovante de dependência no Imposto de Renda.

Ressalvas

João Badari, especialista em direito previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, destaca que o recebimento de benefício por incapacidade, pelo decreto, será considerado como tempo de contribuição, se intercalado, porém não será considerado como carência. “Caso em um mês a contribuição seja inferior a um salário, o trabalhador pode agrupar essa com a de outro mês recolhido em valor menor, ou complementar o valor, pois ela não será considerada como tempo de contribuição e nem manterá sua qualidade de segurado se recolhida a valor menor que o mínimo”, destaca.

Também é importante assinalar, diz Badari, que, em caso de morte do trabalhador, “seus dependentes poderão agrupar ou complementar a contribuição até o dia 15 de janeiro do próximo ano. E o INSS terá sempre que dar ao trabalhador o benefício mais vantajoso”. Houve grandes avanços, de acordo com Badari, mas três pontos poderão interferir diretamente no cotidiano dos segurados do INSS.

Primeiramente, as mudanças sobre agente cancerígeno. “É um retrocesso social. Era presumido que os agentes eram nocivos à saúde, o que dava ao segurado o direito à aposentadoria especial ou conversão do período em comum. Agora, se adotadas medidas de controle previstas na legislação trabalhista, poderá ser eliminada a nocividade. Com isso, não terá direito à aposentadoria especial, mesmo que trabalhe de forma habitual com produto que cause câncer”.

Nas atividades concomitantes (quem tem mais de um emprego), comum para profissionais da saúde e professores, também cabe pedido judicial de revisão para os mais antigos. “Hoje, é possível somar as contribuições no mesmo mês, porém, para as aposentadorias concedidas antes de junho de 2019 (Lei nº 13.846/19) não se somavam. Portanto, é preciso ficar atento às alterações e avaliar, com o tempo, como essas modificações vão influenciar no acesso do segurado aos direitos previdenciários brasileiros”, ressaltou Badari.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

PROMULGADA EMENDA QUE ADIA ELEIÇÕES MUNICIPAIS PARA NOVEMBRO


O 1º vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, durante cerimônia de promulgação

Proposta foi analisada em duas semanas pelas duas casas e adia os dois turnos das eleições para 15 e 29 de novembro. Cidades com muitos casos poderão ter novo adiamento, mas não haverá prorrogação de mandatos.

As Mesas da Câmara e do Senado promulgaram nesta quinta-feira a proposta que adia as eleições municipais para novembro por conta da pandemia do novo coronavírus. Os prazos do calendário eleitoral também são adiados.

De acordo com a Emenda Constitucional 107, os dois turnos das eleições serão realizados nos dias 15 e 29 de novembro. As datas anteriores eram 4 e 25 de outubro.

O Congresso poderá fixar novas datas em cidades com muitos casos da Covid 19 a pedido da Justiça Eleitoral, mas as eleições não poderão ultrapassar a data limite de 27 de dezembro para assegurar que não haverá prorrogação dos atuais mandatos. A data da posse permanecerá a mesma: 1º de janeiro de 2021.

A Emenda também adia todas as etapas do processo eleitoral de 2020, como registro de candidaturas e início da propaganda eleitoral gratuita (veja quadro abaixo).


  
Negociação

As regras foram negociadas com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, desde o início da pandemia, discutiu o adiamento das eleições para evitar aglomerações e garantir o processo democrático.
A Emenda Constitucional é resultado da PEC 18/20, do senador Randolfe Rodrigues, que foi votada em duas semanas pelas duas casas.

Outros pontos

A PEC 18/20 contém outros pontos importantes. Os principais são:

• os prazos de desincompatibilização vencidos não serão reabertos. Já os prazos a vencer serão computados considerando-se a nova data de realização das eleições de 2020. Dessa forma, com o adiamento aprovado, o prazo de afastamento do servidor público fica para 15 de agosto. Tendo em vista que a legislação eleitoral fala do afastamento 3 meses antes do pleito;

• outros prazos eleitorais que não tenham transcorrido na data da promulgação da PEC deverão ser ajustados pelo TSE considerando-se a nova data das eleições;

• os atos de propaganda eleitoral não poderão ser limitados pela legislação municipal ou pela Justiça Eleitoral, salvo se a decisão estiver fundamentada em prévio parecer técnico emitido por autoridade sanitária estadual ou nacional;

• a prefeitura e outros órgãos públicos municipais poderão realizar, no segundo semestre deste ano, propagandas institucionais relacionadas ao enfrentamento da pandemia de Covid-19, resguardada a possibilidade de apuração de eventual conduta abusiva, nos termos da legislação eleitoral.

A cerimônia contou com a participação do presidente do TSE, Luis Roberto Barroso.

Reportagem - Carol Siqueira
Edição - Natalia Doederlein
Fonte: Agência Câmara de Notícias

Associação Sabino Inácio promove projeto “Mungunzá Beneficente”


Disponibilizar o próprio tempo livre para ajudar as pessoas que precisam de atenção é uma ação solidária que nem todos estão dispostos a praticar. Paciência, boa vontade e amor ao próximo são algumas das qualidades dos membros que estão a frente da Associação Sabino Inácio (ASSI), com sede no bairro da Boa Vista, que há 20 anos promove ações para pessoas em grande vulnerabilidade em nossa cidade.


Em mais uma ação solidária, no último dia 30 de junho, a associação promoveu o projeto “Munguzá Beneficente”, contemplando moradores da Rua Santa Helena, antiga Rua da pipoca, da Travessa Euclides Laurindo de Souza e do Vale do Mundau.


Na oportunidade a associação também distribuiu 100 (cem) máscaras de proteção contra o coronavírus, que foram doadas pela Igreja de Jesus Cristo Dos Santos dos Últimos Dias, pelo programa "MÃOS QUE AJUDAM".


A atividade beneficente muda a vida não apenas de quem recebe a boa ação, mas também dos que a oferecem. “Ajudar essas pessoas já virou uma rotina, uma necessidade pessoal. É cansativo. mas com uma sensação de dever cumprido”, explica a presidente da entidade, Cristina.


Estiveram a frente da distribuição do munguzá e das máscaras a presidente Cristiana, e os membros: Célia, Seliana, Jaqueline, Láudea, Erik, Eduardo, Abelardo, Sabino Filho, Laura e Luíza.

No momento onde estamos enfrentando uma das maiores crises de saúde pública do mundo, a solidariedade se tornou uma das principais armas no combate as desigualdades. Muitos voluntários têm se mobilizado para ajudar pessoas em estado de vulnerabilidade social. São cidadãos e instituições se unindo para. Dessa forma, enaltecemos o belo exemplo dado pela Associação Sabino Inácio, por está cumprindo seu papel social na ajuda permanente aos mais carentes.